A origem do Natal

 

É comum as pessoas, principalmente cristãs, acreditarem que as festividades Natalinas é uma celebração exclusiva e única da religião Cristã - Cristianismo. Portanto, a Igreja Católica absorveu este costume do paganismo Romano, mesclando às antigas práticas pagãs com o nascimento do Messias. 

Os pagãos no dia 25 de dezembro celebravam a festa do deus Sol. As festividades religiosas celebravam a chegada do Solstício de Inverno. Pois na Antiguidade os romanos dividiam o ano em dois grandes períodos: Inverno e Verão e suas subdivisões como outono e primavera.

A chegada do Verão para os romanos incluía as oferendas que os pagãos prestavam ao deus Sol, em agradecimento pela colheita favorável e assim pediam boas colheitas no ano seguinte. 

Com domínio da Igreja Católica - que não se constitui uma religião e sim um braço ou segmento do Cristianismo, como o sufismo é uma seita do Islamismo - em Roma e em diversas partes da Europa, o nascimento de Jesus Cristo foi substituído mesclando paganismo e catolicismo, resultando que o profeta dos cristãos nasceu em 25 de dezembro. Fato é que o Cristianismo pertence ao rol das religiões representadas pelo Sol.

O que na verdade, Jesus Cristo, filho de Maria, não nasceu na data comemorada, 25 de dezembro, "mas uma escolha bastante consciente e explícita de usar o solstício de inverno para simbolizar o papel de Cristo como a luz do mundo", como afere Diarmaid MacCulloch, professor de História da Igreja na Universidade de Oxford, em entrevista à BBC. 

Pois na Antiguidade Clássica, era comum entre os romanos contar os anos a partir da fundação de Roma; em alguns casos mediante a eleição do Imperador.  Houve um erro de cálculo por parte de Dionísio, o Jovem - que no século VI outorgou a contagem atual - que fez coincidir o nascimento de Jesus com o ano de 754 de Roma, resultando em 6 ou 7 anos antes. (GABIATI, 1968).

Enquanto que estudos mais aprofundados afirmam que Jesus nasceu bem antes desta data estabelecida por Dionísio, variando entre o ano 747 ou 748 de Roma. De acordo com os escritos de Lucas, quem estava no comando do Império era César Augusto, como menciona a passagem bíblica:

"Naqueles dias apareceu um edital de César Augusto, ordenando que se fizesse o recenseamento, que é o primeiro, deu-se quando Quirino era governador da Síria. E iam todos registrar-se, cada qual em sua cidade. Também José, subiu à Judeia, cidade de Davi, que se chama Belém" (Lc. 2, 1-4).

            As celebrações do natal estão fundadas na Saturnália, antiga celebração ao deus Saturno, que era o deus do tempo e da agricultura e dominava as coisas sobrenaturais. Como parte das festividades da Saturnália, era comum os romanos trocarem presentes toscos, como velas, chinelos de ouro ou lã, meias e demais brindes. Quanto aos escravos, gozavam de suas horas livres.

            Além das celebrações em honra ao deus Saturno - Saturnália - os antigos romanos celebravam como tradição mais importante o Natalis Solis Invicti - nascimento do sol invicto, celebrado no dia 25 de dezembro, como consta inúmeros documentos e registros da época do auge do paganismo romano.

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Texto: Espiritualidade Mística e Esotérica de Motosofia


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