Suicídio: A Sombria trilha da ilusão - dica de leitura


Já Émile Durkheim em sua obra "O Suicídio" menciona sobre esta tendência humana que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Durkheim estuda o fenômeno do suicídio sob uma visão filosófica e comportamental do ser humano.
Até hoje não se sabe ao certo por que uma pessoa se suicida, mas os estudiosos defendem algumas teses que justificam este ato infame contra a existência humana. O fator que ocasiona o suicídio seria que a pessoa está no auge da loucura. Somente uma pessoa fora da consciência da realidade poderia tirar a própria vida; mas na obra O Suicídio", Émile Durkheim explora outras vertentes justificáveis a este ato cruel e desumano.
O termo suicídio provém da latim - sui cedere - aquele que dá a morte a si mesmo. Antigamente, quem era vítima de suicídio estava condenado ao inferno, segundo a Igreja Católica, nem mesmo o sacerdote ousava se aproximar do féretro de um suicídio para celebrar a missa de corpo presente e a pessoa era sepultada num lugar exclusivo destinado aos suicidas.


Mas a obra "Suicídio, a sombria trilha da ilusão" de Agnaldo Cardoso é um estudo mais detalhado sobre o que acontece com a pessoa depois da morte. Cardoso explora o mundo espírita para explicar este ato considerado anti-ético e também uma preocupação bioética, relativa à existência do ser humano. Por mais que a vida seja ruim ou difícil, ninguém possui o direito de se matar cruelmente, ocasionando dor e tristeza para a família e amigos.
Agnaldo Cardoso escreve sua obra sem modéstia e sim apela para alguns fatos sinistros, como por exemplo, mencionando o Vale dos suicidas e outras manifestações que o espírito desencarnado passa a sofrer logo após a morte.
Quem pretende explorar esse mundo e entender mais sobre esta manifestação social, que é o suicídio, o livro Suicídio, a sombria trilha da ilusão é uma boa dica de leitura.

Por Guilherme Paixão Campelo






2 comentários:

Elton S. Neves disse...

A vida é um dom precioso dado a nós seres-humanos pelos Deuses sagrados e antigos,não temos o direito de tirar a nossa própria vida,este "dom"-(presente)-deve ser usado e usufruído com alegria,sabedoria e regozijo. Tal presente é único e insubstituível, e não deve portanto,ser desperdiçado com um ato tão covarde como o é do suicídio. Abraços poéticos.

Motosofia disse...

Seu comentário é pertinente Elton, ninguém tem o direito de tirar a própria vida e nem do próximo. Por esta razão, Agnaldo Cardoso conscientiza as pessoas que possuem pensamentos voltados para o suicídio. É um livro muito empolgante.

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