A homossexualidade não
é um fenômeno da atualidade nem mesmo um distúrbio social da era contemporânea.
Há muito tempo, a relação homo afetiva é praticada entre os seres humanos que
buscam se identificar de uma forma prazerosa com pessoas do mesmo sexo.
A tolerância e o
preconceito nos últimos anos têm perdido espaço para as mídias sociais,
campanhas publicitárias e uma conscientização da população por meio dos movimentos conhecidos como “paradas gays”, nas grandes cidades do país.
Contudo, há aquelas
pessoas tradicionais e homofóbicas que não aceitam filhos homossexuais. Alguns
pais mais radicais chegam a expulsar de casa os filhos que tendem a seguir por
esse caminho.
Mas existem alguns pais
com mente aberta, não ligam pelas escolhas pessoais de seus filhos e aceitam a
opção numa boa, sem maiores problemas familiares e a aceitação da relação homo afetiva
é normal. Sorte fosse se todos os pais agissem assim!
A
homossexualidade na Grécia Antiga
Para entender o
fenômeno da relação homo afetiva hoje, temos que voltar no tempo e analisar o
contexto cultural da Grécia antiga. Se hoje algumas pessoas criticam esse
fenômeno social, no contexto grego essa problemática era o inverso dos dias
atuais.
Na Grécia, sobretudo na
ilha de Creta, a relação homo afetiva era um fator normal na cultura grega. Os
filhos deviam arrumar um amante bem mais velho, pois os gregos acreditavam que
a sabedoria era transmitida através do ato sexual.
Era uma desonra para os
pais se filho ainda adolescente, não arrumasse um amante que lhe pudesse
transmitir a sabedoria.
Mas na obra o “Banquete”,
de Platão e legado da filosofia, são mencionados casos de amor entre homens. É
considerada uma obra com fundamentos da relação homo afetiva da história do
pensamento.
Homossexualidade
e a Psicologia
Até hoje não se sabe ao
certo por que uma pessoa torna-se homossexual. Este distúrbio ainda carece de
explicações científicas fundamentadas. Mas os psicólogos em geral acreditam que
há três hipóteses para esse distúrbio:
- Na fase fálica, a criança se identifica com pessoas do mesmo sexo e se direcionam por seguir este caminho afetivo, pois se sentem atraídas;
- Na adolescência, os jovens experimentam situações sexuais em grupo, na maioria das vezes com pessoas do mesmo sexo e acabam se identificando com a experiência sexual que mais proporciona prazer;
- A causa também estaria relacionada a uma grande decepção amorosa. Pessoas que sofreram dolorosas decepções com o sexo oposto e após este sofrimento, mudam de caminho, com o propósito de superar as dores psicológicas relacionadas às experiências afetivas que não lhe foram significativas;
Na década de 70 e 80, a
homossexualidade era tratada com medicamentos. A pessoa era submetida a usar
remédios que direcionassem as pessoas para o lado heterossexual.
A psicologia carecia de
estudos profundos nessa área e alegava que a pessoa que sentia atração pelo
mesmo sexo, estava enfrentando um distúrbio psíquico e que os tratamentos a
partir de medicamentos resolveriam o problema.
Mas eram
insatisfatórios esses métodos de tratamento e a pessoa continuava arraigada a
homossexualidade.
Em 1985, o conselho de
Psicologia proibiu o uso desnecessário de medicamentos e passou a ver o caso
com outra perspectiva. A psicologia passou a estudar os casos de
homossexualidade, e alguns psicólogos chegaram à conclusão de que esse
distúrbio está relacionado com a herança genética, sendo, portanto,
hereditário.
Apresentando
para a família o namorado homossexual
De forma geral, os
homens e mulheres homossexuais sofrem o preconceito e a não aceitação de
algumas famílias tradicionais. O problema é quando alguém assume a condição de
ser um homossexual para si mesmo e omite a verdade da família, principalmente
dos pais.
Contar para um amigo ou
colega o problema de ser homossexual é bem mais fácil do que contar a verdade
para os pais.
Os filhos são
inseguros, temem a reação dos pais e pode ocasionar uma catástrofe familiar. Mas
um dia chegará o dia da verdade e você terá que enfrentar seus pais e contar o
que passa na sua vida.
Siga alguns passos de
como apresentar para a família seu namorado (a) homossexual:
1.
Você deve conversar com sua família
sobre a homossexualidade alheia e certificar o que eles pensam a respeito;
2.
Dependendo do que a sua família opinar,
você deverá ter cautela ao entrar no assunto;
3.
Observe o que sua família diz sobre
você, principalmente quando o assunto é casamento e como sempre, você é o foco
central por ainda não ter se casado ou mesmo ter uma namorado (a);
4.
A mãe é a primeira saber do seu caso,
pois ela tem o faro aguçado sobre você, e ela sabe desconfia o que está
acontecendo na sua vida;
5.
Como a mãe sempre sabe a verdade, mas
não quer confirmar, comece tocando no assunto, sem muitas longas e ela
identificará onde você pretende chegar;
6.
Se sua família é mente aberta,
sobretudo, seus pais, conte abertamente o que se passa e explique quando
começou a gostar de pessoas do mesmo sexo;
7.
Se você pretende apresentar seu namorado
(a) homossexual, conte a ajuda de alguém da sua família que seja mente aberta
para fazer o comunicado, e assim que seus pais aceitarem abertamente apresente
seu companheiro (a);
8.
Assim que você se abrir com seus pais e
a família, evite apresentar o namorado (a) no mesmo dia; espere as coisas
voltarem ao normal. Seus pais e sua
família precisam de um tempo para acostumar com a ideia de ter um filho (a)
homossexual;
9.
No dia da apresentação do seu
companheiro (a) a família, evite demonstrações de carinho em público; eles
podem ficar incomodados com essas atitudes.
Conclusão
Contar para a família,
sobretudo, os pais é uma atitude de coragem e estar decidido do que optou
realmente. Não se deve apresentar um namorado (a) no auge da emoção e revelar a
verdade para a família sem a certeza daquilo que você realmente quer para sua
vida. Optar por ser homossexual é uma decisão séria, que refletirá em sua vida
pessoal, nas suas atitudes e na maneira de comportar em relação à sociedade,
que ainda preza pelos bons costumes.
Enfim, primeiro você
tem que aceitar quem você é e gostar de si mesmo, para que também seu
companheiro (a) goste de si como você realmente é. A sua família será um apoio
moral, ao qual você deverá contar sempre e não se importe com que os outros
dizem ou vão falar. A vida é sua e você como ninguém saberá escolher o que é
melhor para si, e boa sorte nas suas escolhas!
Por Guilherme Paixão Campelo
Nota Importante: Recebemos de um leitor do blog algumas considerações acerca do artigo acima, referente a psicologia. Afirmamos de maneira geral como se manifesta este distúrbio homoafetivo, sendo que, está exposto no artigo, que as causas relatadas pela ciência ainda é uma hipotese. Pois, ainda nao se sabe a verdade sobre todas as coisas que existem, se fosse assim, não necessitaria de Filosofia, Matemática, Biologia, Astronomia muito menos Psicologia. O objetivo deste artigo é outro, não é questionar nem criticar como ocasiona este fenômeno com a pessoa humana. Grato.
Nota Importante: Recebemos de um leitor do blog algumas considerações acerca do artigo acima, referente a psicologia. Afirmamos de maneira geral como se manifesta este distúrbio homoafetivo, sendo que, está exposto no artigo, que as causas relatadas pela ciência ainda é uma hipotese. Pois, ainda nao se sabe a verdade sobre todas as coisas que existem, se fosse assim, não necessitaria de Filosofia, Matemática, Biologia, Astronomia muito menos Psicologia. O objetivo deste artigo é outro, não é questionar nem criticar como ocasiona este fenômeno com a pessoa humana. Grato.