Como fazer bruxaria


As bruxas existem há muito tempo, sendo que elas já existiam desde a antiguidade clássica, na Grécia e em Roma. As pessoas do mundo antigo eram muito ligadas com a prática da magia e feitiços, como forma de entender o mundo e o cosmos.
A magia é uma tradição milenar, que ao longo da história a magia passou de geração em geração. Contudo, nos dias atuais, as bruxas ainda existem, algumas disfarçadas no meio de nós, outras existem caracterizadas como verdadeiras bruxas más.
A bruxaria ganhou grande repercussão na Idade Média e, perdeu um pouco seu domínio durante a Renascença e modernidade. A ciência veio para aniquilar os conhecimentos e práticas exercidas pelas bruxas.

A ciência moderna derrubou as práticas milenares e os antídotos que as velhas bruxas preparavam, pois a crendice popular foi paulatinamente substituída pelo primor e legado das descobertas científicas.
Como era a Bruxaria na Idade Média Os contos dos Irmãos Grimm mencionam em um dos seus contos a
manifestação de bruxas como forma de assustar as crianças. A presença horrenda da bruxa, como sendo uma mulher malvada e velha pode ser encontrada no conto: João e Maria.
A bruxa medieval é interpretada como uma mulher velha e solitária, que vive para fazer o mau para as pessoas e feitiços. Na tradição popular, a bruxa possui poderes cabalísticos, voa numa vassoura e possui uma vara mágica.
Essa visão sobre as bruxas perpassa pelos séculos e ate hoje, as pessoas costumam mencionar esta visão fantástica e ridícula de como vivem as bruxas.

Na verdade, as bruxas eram mulheres velhas e solteironas, que viviam escondidas nas florestas. Na Idade Média, as florestas eram consideradas os lugares mais perigosos do mundo, somente homens corajosos e valentes, ousavam desafiar os perigos que as florestas representavam. Por esta razão, as bruxas se confinavam nas florestas como forma se protegerem contra as perseguições da Inquisição, instaurada pela Igreja Católica.
Mas é verdade que as bruxas tinham poderes cabalísticos como sabemos pela tradição? Não. As bruxas não tinham nenhum poder sobrenatural, pois os contos infantis que exploravam a imaginação e inventavam façanhas extraordinárias sobre as bruxas.
As pessoas acreditam que elas tinham caldeirões, chapéus pontiagudos e uma vassoura com poderes de voar. Contudo, na simplória caverna das bruxas medievais, havia sim a vassoura, que elas utilizavam para varrer a caverna e usavam um gorro para cobrir os cabelos. Na Idade Média, eram somente as messalinas e  cortesãs que mostravam mechas dos cabelos. As mulheres nobres cobriam a cabeça com chapéus e véus.
As bruxas faziam porções e remédios utilizando-se de ervas nativas e as pessoas buscavam esses remédios que visavam à cura para muitos males. Algumas faziam remédios para o mau, como por exemplo, poções que garantiam aniquilar uma pessoa ou mesmo matá-la, como é o caso do extrato de dedaleira, que mata uma pessoa como se fosse um infarto fulminante.


Como fazer bruxaria
1. Para fazer bruxaria, você deve conhecer sobre variadas ervas medicinais. A tarefa principal de uma bruxa é fazer remédios e poções, do amor, da separação, para curar sobre uma enfermidade ou para fazer mal a alguém;
2. Você deve ler e se informar sobre as bruxas e como elas faziam os remédios. Deverá ter as receitas de como fazer. Essas receitas você pode conseguir pesquisando a internet ou com uma bruxa de verdade.
3. Participar de comunidades Wicca e fazer amizades com bruxas e bruxos, para conhecer a cultura da bruxaria e o legado que as antigas bruxas deixaram para a humanidade.

4. Se você pretende fazer bruxaria, faça remédios e poções para o bem das pessoas e não para o mau. Pois a verdadeira bruxa está ciente de uma verdade que rege o mundo: não faça aos outro aquilo que você não deseja para você mesmo, pois as coisas na vida batem e voltam, é a lei do retorno.
Enfim, a prática da bruxaria é uma tarefa bem simples e qualquer pessoa poderá fazê-la, sendo que o conhecimento da natureza e de algumas verdades sobre a magia é o passo inicial para a prática da bruxaria e boa sorte!

Por Guilherme Paixão Campelo

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